A atenção é o processo pelo qual a consciência é direcionado para determinado estímulo (de origem externa ou interna), que pode ser uma imagem perceptiva ou representativa, um afeto ou um pensamento.


Há uma concentração de atividade mental em um determinado objeto (ou alguns objetos) em detrimento dos outros. O que é escolhido para a atividade de atenção ganha mais clareza e clareza.


Sem a capacidade de selecionar informações por meio da atenção, a quantidade de informações externas e internas (distratores) que entraram em nossas mentes seria tão grande que qualquer atividade psicológica seria impossível.


A atenção interfere na percepção e é fundamental para a memória, tanto para armazenar novas informações quanto para recordar as antigas. O interesse (vontade, afeto) influencia diretamente a atenção.


A atenção é uma ajuda cognitiva que melhora o desempenho, permitindo que os conteúdos mentais sejam processados ​​de forma mais eficiente. Além disso, é necessária atenção para que qualquer coisa se torne consciente.

 

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Principais funções da atenção 




As ciências cognitivas descrevem quatro funções primárias da atenção: atenção seletiva, vigilância e detecção de sinais, sondagem e atenção dividida.


A capacidade de prestar atenção a alguns estímulos enquanto ignora outros é chamada de atenção seletiva.


Isso ocorre quando, durante uma grande reunião, decidimos nos concentrar em uma única conversa e, como resultado, não temos consciência do que outras pessoas ao nosso redor estão dizendo. 


A vigilância e a detecção de sinais envolvem a antecipação passiva de um estímulo que pode aparecer a qualquer momento.


Nesse estado, você pode salvar vidas, mas deve estar alerta e agir rapidamente se vir alguém caindo. Uma sondagem, por outro lado, é uma busca ativa de um estimulante específico. 


Um exemplo de sondagem é a busca intencional de uma determinada palavra-chave técnica entre um grande número de palavras em um artigo que estamos emprestando. 


Finalmente, a atenção dividida denota a distribuição de nossos recursos de atenção entre duas ou mais pessoas, mais tarefas que completamos ao mesmo tempo. Isso acontece, por exemplo, quando dirigimos um carro enquanto ouvimos música no rádio.


Fonte: Manual da Psicopatologia, Elie Cheniaux - Sexta Edição.





Marcia Yunes