A psicologia positiva teve sua origem em 1998 com Martin Seligman. 


O objetivo, desde o princípio, era oferecer uma nova abordagem que evidenciasse as virtudes humanas, estudando as condições e processos que agregam à prosperidade das pessoas e da sociedade com um todo. 


Historicamente a psicologia se concentra em tratar indivíduos com transtornos mentais ou outras questões. 


Nesse sentido, uma lacuna no processo foi percebida, e, assim, a psicologia positiva se desdobrou como um movimento que tinha o objetivo de identificar como as pessoas comuns poderiam se tornar mais felizes e mais satisfeitas, ao mesmo tempo em que se precaviam de novas patologias. 



De acordo com Seligman, o tratamento psicológico e as pesquisas não deveriam se limitar apenas em consertar ou descobrir o que não funciona, mas também em estimular e nutrir o que existe de melhor nos seres humanos; como, por exemplo, a felicidade, alegria, inspiração e o amor. 


Uma das principais contribuições da psicologia positiva diz respeito à construção de instrumentos de avaliação, como o Values in Action (VIA), criado por Peterson e Seligman; o instrumento é um sistema de classificação para os aspectos positivos, enfatizando as forças e o caráter. 


Outra importante contribuição da abordagem envolve a possibilidade de lidar com questões relacionadas ao desenvolvimento das pessoas, reconhecendo que elas e suas experiências estão inseridas em contextos sociais e culturais, compreendendo que os ambientes são impactantantes na vida dos indivíduos.


No Brasil, há poucos estudos que se propuseram a pesquisar a psicologia positiva com maior rigor científico, o que nos leva a concluir que a produção de pesquisas brasileira nesta área ainda é limitada. 


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Referência:


PALUDO, Simone dos Santos, & KOLLER, Silvia Helena. (2010). Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Disponível em: <www.scielo.br/paideia>.

Marcia Yunes
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