Se especializar em alguma área é um diferencial para o profissional, independente da área que ele atue. É uma forma de se manter sempre a frente e atualizado sobre as técnicas, práticas e intervenções.
As aulas teóricas são importantes para a formação, uma vez que você passa a conhecer os autores que fizeram a diferença, ter mais fundamentação, embasamento, riqueza de repertório e facilidade de chegar aos resultados.
Mas, é importante aliar toda essa teoria à prática para que a formação seja completa. Com isso, você conseguirá identificar a aplicação daquilo que aprendeu em sala de aula e ter a experiência necessária para levar mais qualidade no seu trabalho.
Aqui no IBNeuro, os alunos passam por um treinamento antes de ir para a prática com pacientes. Em nosso podcast, a Márcia Yunes, coordenadora das especializações IBNeuro e Neuropsicóloga, explicou o motivo dessa metodologia.
“É importante que o nosso aluno entenda que nós não treinamos com os clientes ou pacientes. Nós fazemos um treino e uma capacitação antes, para que esse aluno se sinta seguro de aplicar com outras pessoas”, conta.
Essa experiência é fundamental para que você possa ter responsabilidade e qualidade no atendimento ao cliente final. Abaixo nós contamos como funcionam as práticas clínicas nas especializações de Neuropsicologia e Terapia Cognitivo-Comportamental.
A prática clínica na Especialização em Neuropsicologia
A especialização em Neuropsicologia tem duração de 2 anos. O aluno tem acesso à parte teórica e, caso sejam psicólogos, fazem toda a parte prática também. As aulas teóricas contam com embasamento dos funcionamentos cognitivos.
Ou melhor, a avaliação da memória, da linguagem, das funções executivas, dos aspectos de psicopatologia infantil, das abordagens do neurodesenvolvimento e da avaliação neuropsicológica infantil, do adulto e do idoso.
Para reforçar o conteúdo teórico, o IBNeuro oferece aulas práticas, exclusivas para psicólogos, pois é necessário ter o registro do CRP para aplicação de testes neuropsicológicos.
As práticas são supervisionadas a partir do primeiro ano do curso, a fim de fornecer mais segurança profissional ao aluno. As aulas são realizadas em dupla com o intuito de proporcionar discussões que levem a uma melhor compreensão.
Na primeira fase das supervisões, é abordada a aplicação, correção e interpretação dos principais testes neuropsicológicos. Depois, são feitas algumas avaliações teóricas com o auxílio de casos clínicos.
Quando o estudante está apto e seguro, é iniciada a segunda parte prática do curso, o atendimento ao paciente com o acompanhamento do supervisor. Na ocasião é discutido o caso e a anamnese que foi realizada. Assim, os protocolos de testes são elaborados e aplicados ao indivíduo.
Por fim, é feita a troca de supervisor, pois na Neuropsicologia é comum que a composição de laudos varie bastante de profissional para profissional. Há neuropsicólogos que utilizam tabelas e outros que fazem um trabalho mais descritivo ou até laudos mais técnicos, por isso é importante que o aluno tenha a oportunidade de absorver o conhecimento através de outros formatos. E assim, trabalha-se todo o raciocínio clínico de uma avaliação.
A prática clínica na Especialização em Terapia Cognitivo Comportamental
A especialização em TCC tem um formato bastante similar ao curso de Neuropsicologia, especialmente em relação à parte prática. Os alunos também entram em supervisão no segundo ano do curso depois de terem adquirido uma bagagem teórica das modalidades.
Nas aulas teóricas de TCC, já existe a inserção de elementos que podem ser considerados práticos, pois os professores trabalham muitos casos clínicos dentro da sala de aula.
Na supervisão, que acontece em grupo, as primeiras semanas são destinadas ao aprendizado da dinâmica de um consultório e a realização de algumas leituras específicas.
Após isso, o aluno entra em atendimento com supervisão por cerca de um ano, que gera todo o respaldo e segurança para que o profissional consiga manejar a técnica dentro de temas específicos, como, por exemplo, TCC na ansiedade, TCC nos transtornos depressivos, nos transtornos obsessivos compulsivos, nos transtornos de personalidade e etc.
Conclusão
Visto isso, é possível afirmar que a prática clínica durante a especialização é o momento ideal para que os alunos treinem as suas habilidades, conheçam a área e desenvolvam novas competências essenciais para a sua carreira. Nesse contexto, com o auxílio de supervisores capacitados e experientes, os profissionais atendem a comunidade e aprendem na prática como utilizar os conceitos teóricos que fazem parte do cotidiano da profissão.
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